sexta-feira, 20 de maio de 2016

Da oração ao sujeito e predicado que sou

Não podemos separar os elementos essenciais dentro de uma oração (frase) sem que isso provoque alguns danos.
O sujeito como elemento que desempenha ou pratica a ação, e o predicado, ele próprio revelador da ação praticada pelo sujeito, devem ambos estar em sintonia. Complementarem-se.
Por vezes há necessidade de complementos, uns diretos outros indiretos, ou outros, para que a oração fique mais rica ou com um sentido até, diferente, sem que, e apesar disso, o significado global da mesma fique mais empobrecido ou inteligível.
Os elementos gramaticais unem-se numa concordância substimada por muitos. Talvez por isso, a gramática seja tão mal amada, tal mal compreendida.
Aprendemos desde muito cedo que o adjetivo deve concordar em género e número com o nome, por exemplo. 
E se transpuséssemos estes conceitos para outros contextos...
Hoje refleti sobre isto. Coisas da profissão, pensei. 
Eu sou...; nesta oração sou um sujeito simples.  
Eu e tu somos...; eu e outra pessoa passamos a ser um sujeito composto. Porém, se substituir "Eu e tu" por "Nós", voltamos a ser um sujeito simples mesmo sendo duas pessoas (ou mais).
Eu sou o sujeito e o predicado ao mesmo tempo. Sou também complemento  circunstancial. 
E digo-vos que não abdicarei nunca dos complementos circunstanciais de modo, de meio, de fim ou de companhia, sem os quais os predicados da minha existência, seja como sujeito simples ou seja como sujeito composto, jamais fariam sentido.

Ironias ou simbologias gramaticais?!

2 comentários:

  1. Sem dúvida que o blogue nos permite dizer de nossa justiça, do que pensamos ser útil rever, daquilo que vale a pena partilhar sem compromisso.

    Beijinhos, Florbela.

    ResponderEliminar