domingo, 17 de outubro de 2010

Diz-me que música ouves e eu te direi quem és

Eu não aprecio mesmo nada música metálica, no entanto, gostei da imagem sobre a "anatomia do metaleiro" e do artigo que tece algumas considerações interessantes sobre "Os estereótipos e a música".
Aquilo que vou escrever a seguir, é da minha inteira responsabilidade, daí que, se melindrar algum metaleiro, já sei que corro o risco de ficar com a folha de serviço feita, em três TEMPOS.
Raios... mas é que o diabo da música deles é, simplesmente horrível!!! Aliás, eu considero aquilo, mais um conjunto de sons ruidosos e histéricos do que música propriamente dita. Mas já se sabe; gostos não se discutem e, como eu sei que nestas coisas, é sempre bom provar o que se diz, escolhi uma música ao acaso para vos mostrar, o nível de poluição sonora da dita música metálica.
Eu cá, só consegui ouvir os primeiros segundos.

Este artigo da Blitz vem ilustrado com esta brincadeira gráfica. Após a sua leitura, veio-me à cabeça esta frase: diz-me que música ouves e eu te direi quem és. 
Seria tudo muito mais simples nesta vida se, conhecêssemos as pessoas só pelo tipo de música que ouvem...



Os estereótipos e a música
Algo que se nota muito na nossa sociedade e especialmente aqui no fórum são os estereótipos que se criam consoante o tipo de música que uma pessoa ouve. Quem ouve pop não merece viver, quem houve rock é bué cool .
O que não deixa de ser engraçado. Imagino um encontro: duas pessoas chegam ao seu destino e trocam os seus Ipods, mp3, whatever e assim se deixam conhecer. A música é quem vai decidir de são aborrecidos, atraentes, inteligentes, nerds, etc. 
Um exemplo um pouco radical admito. Mas a questão dos estereótipos e a música estarem relacionados todos nós sabemos que é algo óbvio. E assim o diz também uma pesquisa elaborada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
O estudo confirmou que as pessoas fazem suposições sobre a personalidade e valores dos outros com base nas suas preferências musicais. Aqueles que gostam de música clássica são vistos como feios e tediosos, enquanto os roqueiros são considerados emocionalmente instáveis, e os fãs de pop são vistos como pessoas "genéricas".
Jason Rentfrow, autor do estudo, afirma que examinar a lista de músicas de uma pessoa pode reforçar estereótipos e até mesmo preconceitos sociais. De acordo com Rentfrow, "a pesquisa sugere que, mesmo quando as nossas suposições não são correctas, temos uma impressão muito forte quando perguntamos a uma pessoa que tipo de música ela gosta", diz.
Os participantes da pesquisa responderam sobre o que achavam a respeito de seis tipos de géneros musicais: rock, pop, clássica, jazz, rap e electrónica. Os fãs de jazz receberam as considerações mais positivas: foram descritos como imaginativos, liberais, amigáveis e extrovertidos. Os que preferem a música clássica foram percebidos como quietos, amigáveis, responsáveis e inteligentes, mas também pouco atraentes e tediosos.
Aqueles que gostam de rock são considerados rebeldes, irresponsáveis e emocionalmente instáveis, enquanto os fãs de pop são vistos como convencionais e calmos, mas também pouco inteligentes. Já quem gosta de rap é visto como atlético e mais hostil do que os outros fãs de música. Os amantes da música eletrónica, por sua vez, são considerados um pouco neuróticos.

Depois disto fiquei com uma crise de personalidade, who the fuck I am? Eclética digo eu.
Artigo escrito por Rockabilly80 Domingo 10, às 5:11       Fonte: BLITZ

E uma vez que o assunto é música...
Uma música francesa dos anos 70. Quem se lembra desta? (clique para ver)
Big Bazar, uma banda liderada naquele TEMPO por Michel Fugain (apesar dos seus 60 e tais anos, permanece  bem conversado, diga-se de passagem) que continua a cantar assim:
                                           Ça dure un jour (ao minuto 13.07) 
                                                            Ça dure un jour
Ça dure cent jours
Jamais ça ne dure toujours
Ça dure un temps
Un certain temps
Jamais ça ne dure longtemps









sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A escoliose


                                                         (Março 2009)
A escoliose (com link) é um termo de origem grega e consiste na rotação tridimensional da coluna vertebral com curvatura para um dos lados.
Uma escoliose pode ter diversas origens, contudo, a mais comum, é a escoliose idiopática que se desenvolve normalmente, entre os 10 e os 12 anos de idade com uma maior incidência no sexo feminino.
Idiopática porque, aparentemente, é uma deformidade da coluna que surge sem causa conhecida.
Embora os estudos nesta matéria pareçam inconclusivos, há fortes indícios de que um factor genético, possa estar na origem do desenvolvimento das escolioses idiopáticas em crianças saudáveis.
E por falar em crianças... existe uma tendência para se associar, erradamente, uma relação de causa/efeito entre o peso das mochilas transportadas pelas crianças em idade escolar e uma possível deformação (ou qualquer outra lesão grave), ao nível da sua coluna.
Neste artigo (com link), divulgado em alguns meios de comunicação social escrita, numa altura em que iniciava mais um ano escolar, um conceituado médico especialista (link com vídeo) em ortopedia infantil do Hospital Pediátrico de Coimbra, esclareceu o necessário sobre esta problemática.

Mais informações sobre escoliose:

    quinta-feira, 14 de outubro de 2010

    Sabiam que os dinossauros sofriam também de dores de costas?

    Este é mais um achado virtual interessante. Os cientistas necessitam de ter a sua mente ocupada e, os estudos realizados aos vestígios ósseos que os dinossauros deixaram por cá, há milhões de anos, servem agora para concluir que, estes bichos que "todos nós" admiramos pela sua robustez e porte, afinal, eram uns "infelizes" e "desgraçados" seres vivos que, sofriam tal como nós, com dores nas costas. Quem diria?!...



    quarta-feira, 13 de outubro de 2010

    "Falar nas costas dos outros" e outras ironias vertebrais

    O povo lá terá a sua razão quando decide tornar frases como esta, em verdadeiras máximas.
    "Falar nas costas dos outros", pode ter algum sentido pejorativo porque, a esta expressão, se associa muitas vezes, a ideia de que duas pessoas estão a falar de uma terceira, eventualmente, "coisas" menos agradáveis.
    E nós sabemos bem que falar (sobretudo mal) dos outros é coisa feia, ainda por cima, nas suas costas.
    Portanto; o melhor a fazer nestas situações é, dizermos directamente, cara a cara e sem rodeios o que tem de ser dito porque, mesmo tendo  "as costas largas" nem sempre aguentamos tudo.


    Encontrei também, por mero acaso, este artigo que me mereceu a maior "consideração". Não pelo Pedro Santana Lopes, como é óbvio, mas pelo facto do autor do texto usar a coluna vertebral do dito, para criticar ironizando, as suas (e também as de outros) posições políticas.
    Querem saber onde foi parar a coluna vertebral do Santana Lopes? Leiam! Vale a pena.



    NOTA) Fiquei admirada com as visitas durante estes dois dias. Imaginei que, vir para aqui escrever sobre a coluna vertebral ao longo de uma semana, espantaria qualquer um deste blogue mas... parece-me que isso não aconteceu.
    Só posso agradecer a quem tornou possível uma eventual divulgação deste espaço e agradecer também, aos meus caríssimos e habituais leitores/seguidores.

    segunda-feira, 11 de outubro de 2010

    Portugal assinala a semana de sensibilização para a coluna vertebral

    (foto Google) ...porque a nossa coluna é preciosa

    Começa hoje e até ao próximo dia 16 de Outubro, a semana dedicada à coluna vertebral.
    Uma iniciativa inserida no âmbito de uma campanha nacional  "olhe pelas suas costas" (título com link) que visa alertar e sensibilizar a população para os problemas de saúde, causados por esta importante estrutura óssea, nem sempre tratada com o devido cuidado por todos nós.
    Desta forma e à semelhança do que aconteceu, aqui, com outro assunto há uns meses atrás (o 25 de Abril de 2010), as mensagens inseridas neste espaço, ao longo desta semana, estarão de alguma forma relacionadas com este tema.
    Chamo a atenção para a eventualidade de alguns artigos, não estarem actualizados no TEMPO, contudo, a informação neles contidos, continuarão válidos e actuais (penso eu). É o caso deste, com a data de 2009:

    http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=35955&op=all

    quarta-feira, 6 de outubro de 2010

    Arte infantil

    Ainda a propósito do Dia Mundial do Professor, tentar compreender o que vai na cabeça de um menino de 7/8 anos, é, e, será sempre, uma tarefa impossível.
    A "noção do corpo" está representada nesta obra de arte em miniatura, embora o autor da dita, lhe tenha dado um toque pessoal, como aliás, qualquer artista que se preze. A originalidade acima de tudo!
    Neste caso; e, porque a vontade, por vezes, é mais para chorar do que para rir, tendo em conta o grupo de "diabinhos" que põe a cabeça de qualquer profissional desta área "em água", todos os dias; não pude deixar de rir com este boneco de plasticina e o nome que o seu autor segredava ao colega do lado. Para boa ouvinte uma fotografia bastou.

    "O boneco das mamas grandes"!!!! Meus caros... palavras... para quê?!

    domingo, 3 de outubro de 2010

    O novo Mercedes do Governo em troca da velha carroça do meu avô

    Pronto! Eu prometo que só volto a escrever "posts" daqui a uns dias mas, deixem-me ser mazinha só mais esta vez.
    A notícia deste fim de semana relativamente à aquisição de uma bomba de quatro rodas chamada "Mercedes S450 CDI", no valor de 141 000€, passava-me ao lado, não fosse o facto de sentir que este carro, também é meu porque, foi comprado com os impostos que eu pago, fruto do meu trabalho.
    Anda o pessoal a contar tostões (cêntimos), tiram-nos não sei quantos por cento do salário para estes "gajos" andarem a comprar carros topo de gama?!... E para quê?! Só para receberem as altas individualidades! Ainda se fosse, para viajarem em alta velocidade para bem longe e nunca mais aparecerem por cá, ainda se justificava esta compra.

    Ao Sócrates & Companhia Lda, proponho o seguinte:

    Que tal uma carroça conduzida por um burro?!... É romântico, é mais económico, tem tracção às quatro patas, é descapotável e tem uma vantagem, pois, sendo um meio de transporte ecológico, não polui o meio ambiente. 
    E, se porventura,  provocar alguma espécie de "poluição", só tem que mandar limpar e aproveitar o produto dessa "poluição" para fazer estrume (é um excelente fertilizante). Poderá posteriormente, mandar aplicar esta oferta promocional do animal em questão, como adubo, por aí, nos jardins da residência oficial de V. Exª .
    Em troca, devolve o Mercedes S450 CDI e repõe os 141 000€  nos cofres do Estado, porque caso não saiba, as altas individualidades estão-se nas tintas para a marca do carro que as transporta.
    Só em Portugal, é que existe esta mania de mostrar BMW e MERCEDES. Olhe lá... os franceses?!... Apesar de serem governados por outro asno... só utilizam Renault's, Peugeot's ou Citroën's, pah!
    E pronto, se um dia ficar desempregada, já sabem a razão...


    sábado, 2 de outubro de 2010

    Lápis de cor

    São cada vez mais as atitudes tomadas pelas crianças que me deixam boquiaberta e sem saber o que pensar.
    É um facto constatado e mais do que evidente de que, o material escolar, nas mãos dos meninos e das meninas do século XXI, é um mero e insignificante "apetrecho", um material ultra descartável que ao mínimo defeito (a maioria das vezes nem precisa de ter) é "renegado" e posto de lado como se, de uma doença contagiosa se tratasse.

    Antigamente, um lápis de carvão daria para muitas cópias, ditados e inúmeras contas. Lápis de cor, seria possivelmente um material precioso e raro para muitos de nós.
    O meu TEMPO não será porventura, o mesmo de alguns dos meus caros leitores, mas mesmo assim, não me lembro de ter tido abundância no que toca ao  material escolar.
    Lembro-me, por exemplo, de alguém me ter
    oferecido um estojo com muitas canetas de feltro; um presente invulgar para aquela época, oferecido por um familiar que vivia no estrangeiro. Aquelas cores todas, tão bonitas... deixava-as ficar em casa e acho que mal as usava com pena de as gastar. Aos 7/8 anos, era assim a minha mentalidade...

    Presentemente, salvo raras excepções, não há material que dure mais do que umas semanas nas mãos destas crianças, pois, o lema desta gente mais pequena é "estragar porque os pais compram outro".
    Ontem, posso afirmar que me senti "chocada" ao apanhar em flagrante, uma criança com 7 anos, deitando para o caixote do lixo com  toda a naturalidade, os seus lápis de cor, uns mais pequenos e outros completamente novos!!!
    Não estive com meias medidas.
    Logo ali, responsabilizei o menino pelo seu gesto, dizendo-lhe que o mínimo a fazer, se não quisesse os lápis, seria dar a um colega que não tivesse; contei-lhe que, havia muitos meninos, no mundo, sem possibilidades para frequentar a escola e muitos, nem lápis de cor tinham para desenhar ou pintar como ele; por isso, não estava correcto deitar no lixo, uma coisa nova que faria falta a alguns, e, faria decerto, a alegria de outros tantos.
    Perante o embaraço da criança, perguntei-lhe a razão daquela atitude. Saiu-se com esta resposta:
    - Então... não quero estes... porque eu tenho aqui outros novos e estes...alguns já "tão" muito pequenos!"

    segunda-feira, 27 de setembro de 2010

    Quanto TEMPO dura uma sobremesa de bolacha na minha casa?

    Eis uma pergunta muito fácil de responder. Um doce na minha casa dura muito, muito pouco tempo!
    Não estivesse eu, perante algo sólido e consistente e diria que é aquele tipo de comida que se evapora sem darmos por ela.
    Na minha casa, existem dois "glutões" que devoram aquilo que lhes convém num abrir e fechar de olhos; por isso, ontem, Domingo,  fiz questão de acompanhar a saga de um doce de natas com bolacha Maria e pêssego em lata. Uma receita simples,  nada que um homem ou uma mulher sem experiência na arte da culinária não consiga fazer.
    Este doce é tão bom que, nem há necessidade de chamarmos o "Ambrósio" para satisfazer o desejo de requinte a qualquer senhora (ou senhor). Qualquer Ferrero Rocher fica descalço ao pé desta iguaria. Contudo, deixo o aviso: não é uma guloseima adequada para quem segue escrupulosamente uma dieta. Mas convenhamos... "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe".

    Nunca percebi muito bem, esta combinação fatal entre as natas e o facto de quase todas as sobremesas com este ingrediente, terem de levar com a bendita da bolacha Maria por cima, por baixo e sei lá mais por onde.
    Bem... vamos lá então, começar pelas bolachas da marca "Maria"; sempre! Qualquer tentativa com outra bolacha que não seja "Maria", poderá não garantir o sabor desejado e o resultado esperado.


       O aspecto final é mais ou menos isto ...


    Passado 1h30m (nem deram TEMPO para a "iguaria" solidificar), a minha sobremesa já estava assim...


    Passados 3 horas (nem tanto), o aspecto do doce já era!


    E em menos de meia hora, comi o resto e lavei o prato.
    A cozinheira tem sempre a última palavra, neste caso, a última colherada.


    Fica o prato vazio até se encher novamente com outra receita de doce de natas com bolacha Maria e, para acabar definitivamente com qualquer dieta, junte-se uma boa lata de leite condensado!!!...

    Uma boa semana para todos.

    sábado, 11 de setembro de 2010

    Mosquito é vítima de assédio sexual por parte de melga

    Neste preciso momento está uma melga pousada sobre o monitor do meu computador. 
    Este insecto chatérrimo, sobretudo a partir de certa e determinada hora da noite, ataca sempre quando o ser humano está mais indefeso. Mas, a melga, hoje, servir-me-á de inspiração para esta
    mensagem: a importância de um título, seja ele, na blogosfera, seja noutro espaço comunicativo
    Aposto que os meus amigos ficaram de olhos mais abertos do que o habitual, quiçá, à espera de uma história mais ousada, quando se depararam com este título sem pés nem cabeça, inventado por mim.
    Acredito, por isso, que tenham clicado aqui, para ler algo que na realidade não existe. 
    Enganei-vos a todos!... Jamais melga alguma fará tamanha maldade a um mosquito e lamento ter-vos decepcionado. 
    No fundo, esta pequena brincadeira, serve para ilustrar uma constatação de todos os dias: o sensacionalismo dos títulos que "pululam" nos mais variados meios de comunicação.
    Não generalizando, é claro, há títulos que servem apenas para chamar a atenção, conduzindo-nos depois, a textos informativos desprovidos de qualquer interesse e vazios de conteúdo, como este.
    Bom fim-de-semana para todos.