sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Don't Go"... fiquem para ouvir - Sugestão musical

A banda francesa Nouvelle Vague, inspirada no movimento artístico do cinema francês dos anos 60 com o mesmo nome, especializou-se na reedição (covers) de músicas pertencentes a vários estilos músicais dos anos 80 (punk, pop, rock...).
As versões produzidas pelos Nouvelle Vague têm um estilo inconfundível, onde a  fonte da inspiração continua a ser, a da Bossa Nova. O certo é, que as suas melodias têm feito a delícia de muitos ouvidos por esse mundo fora.
Gostos são gostos, como é óbvio, mas eu gosto especialmente desta...
Se querem sair desta mensagem, Don't Go, sem ouvir primeiro esta música.
Bom fim-de-semana.


( Para compararem as sonoridades, deixo-vos com os Yazoo e o seu "Don't Go", um sucesso dos anos 80 que nunca fez parte dos meus gostos musicais ) 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Arte Infantil - A profª pelos olhos de uma aluna

Quando somos portadores de certos e determinados nomes, dá nisto: desenhos floridos com pessoas, igualmente floridas.  
Na realidade, não sou assim tão alta e toda esta elegância, é apenas uma miragem. 
Gostei sobretudo, do pormenor das flores no cabelo e das flores no lugar das mãos. Muito giro...

                             (legenda do desenho - "A aluna e a professora")

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A ocupação do Tempo na velhice: será assim?

Possivelmente, poderá ser...
Eu gosto do ar de felicidade desta velhinha simpática que está com o tricôt... não desculpem, eu queria escrever; que está com o comando nas mãos! Dá-lhe um ar tão à frente, não dá?!

                                                                                (Google cartoon)
PS) E os homens?!... Smiley Que tipo de jogo poderão eles fazer?!...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

No Tempo em que não havia água engarrafada

Não deixa de ser interessante conhecermos a forma como há uns anos atrás, se fazia o aproveitamento das águas da chuva, numa época em que não havia água canalizada e água engarrafada.
Numa pequena localidade do concelho de Porto de Mós, corria o início da década de 60, homens preocupados com o bem estar da população e com os recursos que a mãe natureza lhes dava, resolveram transformar a água do céu, em  água para as pessoas, na terra, beberem sem constrangimentos.
Assim, nasceu a denominada e popular "barragem" pluvial, cujo aproveitamento da chuva (ainda hoje) é feito através destas gigantescas pedras de calcário naturalmente ali colocadas, na encosta da serra.
Desaguam num pequeno canal que posteriormente, a depositará nuns reservatórios onde será filtrada, e, distribuída pelas fontes existentes na aldeia.
As gentes da terra não querem outra água. Sabem que  asssim, não poluem o meio ambiente com os milhares de garrafas, garrafinhas e garrafões que costumam encher o ecoponto amarelo.
E garanto-vos: a água é mesmo boa!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

E se São Valentim, voltasse, hoje, à terra ?

Valentim foi como se sabe, um bispo romano que se tornou santo depois de preso e condenado à morte.
Na origem desta tão curta e trágica passagem pela vida terrena, esteve uma desobediência às ordens do ambicioso e insensível Imperador Cláudio II que proibiu o casamento entre os soldados do seu Império, julgando ele que desta forma, conseguiria um exército mais poderoso e concentrado no combate ao inimigo.
Creio que este sacerdote já teria naquele tempo, personalidade e atitude com 99,9% de hipóteses de ser dum qualquer partido da oposição, pois não se conformando perante tal injustiça, fez o que achou que devia ser feito, casando os jovens soldados nas costas do insensível Imperador.
A descoberta destes casamentos celebrados às escondidas, custou-lhe a vida mas, pelo menos, morreu de consciência tranquila, de acordo com os seus princípios e os do amor (é que o amor, às vezes, também tem bons princípios).
Se o Bispo Valentim vivesse nos tempos modernos estaria nas primeiras capas dos jornais, e tão certinho como eu estar aqui  a escrever isto, estaria a circular a velocidades supersónicas em certas redes sociais, com milhares de "gostos" e de opiniões para todos os gostos.
Para além de levar com uma série de nomes em cima - comunista, herege, traidor da Pátria, perigoso inimigo da ordem pública - não tardaria quem arranjasse maneira de travar as suas supostas boas acções.
As lendas valem o que valem, como é sabido. Porém, tiro o chapéu ao santo padroeiro dos namorados por ter desafiado o poder e ter tido a ousadia de acreditar no amor. 

Se São Valentim resolvesse voltar à terra dos mortais, ficaria perplexo com as coisas que estão a acontecer em pleno século XXI, no reino do muy nobre sentimento.
Possivelmente, teria algumas enxaquecas ao tentar encontrar respostas para a fugacidade do amor. Ou quem sabe, fazendo um estudo mais aprofundado desta sociedade? E para isso...
1º - Teria que frequentar uma Faculdade, fazer uma licenciatura em Sociologia (ou Psicologia) ou whatever, e  munir-se de teorias que o ajudassem a perceber melhor o fenómeno...
1º - Teria que abrir uma conta no Facebook...(parte prática)
1º - Fazer um doutoramento em relações humanas para aprofundar o assunto, e estudar se o fenómeno Facebook, crises económicas ou outros factores, influenciam ou não, o sucesso das relações amorosas.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Sem rede" é mais um texto reflexivo sobre todos nós...

Isto de nos seguirmos uns aos outros, traz a vantagem de podermos ser os primeiros a deitar o olho às leituras dos blogues vizinhos. Porém, quando os "parceiros do lado" escrevem como o autor deste blogue, reflexões espantosas e profundas, como aquela que se segue, só temos mesmo uma saída: o dever de as divulgar para que outros, as possam igualmente ler ou apreciar.
Deixo-vos a mensagem escrita pelo Fernando Baptista, devidamente identificada no Tempo.
Boa semana.


Quarta-feira, Fevereiro 09, 2011


Sem rede

No meio do tempo em que pouco acontece, surge por vezes um estremecimento que convida à paragem. Mediaticamente é dos instantes em que se convidam professores especalistas a comentar o acontecimento, se entrevistam populares emocionados e se fazem mais uns lamentos. Depois de uns dias tudo vai passar e continuar a estar como estava. Sem importância, porque nos habituámos a apenas vlorizar o instante das surpresas!
Que parvos que somos!!!
Somos parvos porque andamos a maior parte do tempo com falta de tempo na lufa-lufa da geração de valor para os poucos que todo o tempo têm e nos esquecemos de desfrutar o nosso tempo e depois, como não bastasse o desperdício, vem o tempo que não tem fim, o da solidão da sobrevivência sem esperança nem objectivo em que se somam aos dias outros dias. É a altura em que os milhares de amigos do facebook se sumem e pouco mais se soma à vida, porque no tempo que se perdeu a adicionar amigos que mal conhecemos, fomos ficando vazios dos amigos reais, dos que têm físico e alma. Anda-se nas nuvens numa sociedade sem rede, num exercício de equilibrismo, começamdo a perceber-se que as redes sociais irão ser completamente inúteis na altura do trambolhão. Esta terra não está feita para velhos. Aceita-se como um fado a que se não pode fugir, que um qualquer poder não bem percebido, meio oculto e inevitável, nos comande e nos deixe ficar fechados, literalmente mortos, durante anos, no prolongamento de uma vida que já há muito estava morta.
Parvos que somos, quando não reivindicamos a nós próprios uma vida diferente da morte. De que se está à espera?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Arte Infantil

É bom saber que também tenho crianças com aspirações criativas e artísticas.
O autor deste desenho tem 8 anos e diz que quando for grande quer ser pintor... de quadros!
Nunca se sabe...
Smiley