Hoje, a caminho do trabalho, esta música tocava numa estação de rádio...Por breves minutos foi como se voltasse atrás no tempo, anos 80.
O estilo musical é o que é, mas esta não me escapou: "Precious and fragile things need special handling"
quarta-feira, 6 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Pausa para descanso do pessoal
The Wooden Birds são originários de Austin (Texas) e pertencem a um sub género musical, também conhecido por indie rock (informação Wikipédia).
sexta-feira, 25 de maio de 2012
O enterro do xaréu
Dois dias passaram e o xaréu voltou novamente ao centro das atenções. Encontraram-no durante o intervalo, no chão, e moribundo, já sem forças para voar.
O meu especialista em pombos e outras aves, larga de chorar. Chorou porque sim. Porque os meninos sensíveis são assim. Porém, e para meu espanto, ninguém se atreveu a troçar dele ou tecer um comentário que fosse.
(Na hora de almoço...)
O Zezinho (nome fictício) assumiu o cargo de cangalheiro, pegando nele com mil cuidados. Atrás, ao lado e à frente dele seguiam os restantes colegas que, sentados na escadaria da escola, tentaram reanimar o passarinho com umas gotas de água e uma minúscula migalha de pão.
Entretanto, outros (quiçá mais realistas) meteram mãos à obra, começando a escavar um buraco.
Um deles tratou de arranjar a caixa vazia de um compasso para servir de urna.
Os restantes rumavam à roseira mais próxima que, por sinal já ficava no quintal da vizinha. E eu observava atenciosamente toda aquela movimentação da janela.
O enterro do xaréu estava em marcha.
Uns minutos depois ouvia-se: "o pássaro já morreu! O pássaro já morreu!" - gritavam as crianças em coro.
Bateram à porta. Pediram-me que fosse ver...
No meio da tristeza de um e da preocupação de alguns, a verdade é que o charéu teve direito a um final, digamos que... digno.
E quem respeita a tristeza de um colega que chora a morte da avezinha vulgar e insignificante como o xaréu, corre o risco bom, um dia, de conseguir respeitar a dor e a sensibilidade dos outros.
A criançada também tem destas coisas boas.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
O dia em que um charéu entrou no wc das meninas
Um dos acontecimentos susceptíveis de quebrar a "monotonia" dentro de uma escola: encontrar um passarinho ferido na casa de banho das meninas!
E de imediato se junta a criançada toda num alvoroço histérico, tentando resgatar a pobre ave.
O Charéu acaba por ir parar às mãos de quem percebe do assunto; um verdadeiro especialista em pombos e outras aves comuns.
Nervoso mas feliz, aquilo é que era ver o meu especialista "emborcando" migalhas de côdea e água pelo bico abaixo do pássaro! Creio que se o infeliz pudesse, teria chilreado bem alto para o deixarem em paz.
Conseguiu-se improvisar uma gaiola (uma velha caixa de fruta) gerenosamente coberta com um pano, a fim de evitar uma possível fuga (o calor era tal que eu não sei como a ave não morreu sufocada, mas bem...). Consumada a captura, os "grandes" procederam à vigília para que os meninos do Jardim não lhe mexessem. Ver para crer!!!
Entretanto, estava na hora da entrada...
Lá fora ficara o charéu que, mesmo ferido numa asa, resolveu enfrentar o mundo e ir à vida dele.
Tristes e desconsolados, perceberam que apesar das adversidades, por vezes, é preciso voar.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
"Minha senhora, você é uma professora de merda!
O título é politicamente incorrecto mas assustadoramente real:"Minha senhora, você é uma professora de merda!"
Na entrevista que se segue, a autora do livro (uma jovem professora de Francês) fala da violência, das angústias, das ameaças e dos insultos vividos dentro e fora da sala de aula.
Desiludida com o sistema de ensino francês, Charlotte Charpot decide leccionar na Bélgica onde conclui que a situação não é melhor.
Segundo o testemunho desta professora, que entretanto deve ter abandonado a profissão (a entrevista é de 2009) são, apenas e só, imperativos económicos que estão na origem das reformas na Educação. A pedagogia aqui, não é "tida nem achada" pois como sabemos, é uma despesa extra que nenhum governo pretende assumir.
Na Bélgica, na França... ou por cá, o caos é já ali ao virar da esquina; a irresponsabilidade de alguns pagar-se-á cara daqui uns anos.
Na entrevista que se segue, a autora do livro (uma jovem professora de Francês) fala da violência, das angústias, das ameaças e dos insultos vividos dentro e fora da sala de aula.
Desiludida com o sistema de ensino francês, Charlotte Charpot decide leccionar na Bélgica onde conclui que a situação não é melhor.
Segundo o testemunho desta professora, que entretanto deve ter abandonado a profissão (a entrevista é de 2009) são, apenas e só, imperativos económicos que estão na origem das reformas na Educação. A pedagogia aqui, não é "tida nem achada" pois como sabemos, é uma despesa extra que nenhum governo pretende assumir.
Na Bélgica, na França... ou por cá, o caos é já ali ao virar da esquina; a irresponsabilidade de alguns pagar-se-á cara daqui uns anos.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Sem inspiração...............................................................
Escrever apagar, rir chorar, descansar trabalhar. O tempo não se cansa de andar e eu sem o conseguir acompanhar. Dá uma passada, a seguir outra e não espera por mim. Assim não está bem!
Vou apresentar queixa contra o tempo. Não sei onde, não sei a quem...
(Os Bee Gees em 1970, antes de se apresentarem com aquelas vozes descaradamente esganiçadas que eu conheci anos mais tarde. Maurice Gibb já partiu, Robin (gémeo com Maurice) partiu hoje e Barry... logo se vê)
Subscrever:
Mensagens (Atom)