Era suposto o dia 1 de Maio, um feriado mundialmente reconhecido e cuja origem remonta ao século XIX nos Estados Unidos, ser o Dia do Trabalhador; não o Dia do Escravo ou o Dia do Estúpido.
Em Portugal, é costume a malta brincar com coisas sérias e depois andar a queixar-se que a brincadeira correu mal.
Ou melhor, em Portugal, é costume a malta revelar (ou não) uma educação de bradar aos céus; demonstrar (ou não) uma cultura cívica de bradar aos céus mas também de bradar para lá dos confins dos infernos.
Entre uma corja de grupos económicos ávidos de lucros, prontinhos a boicotar o Dia do Trabalhador e uma maioria de cidadãos que nem se digna sair à rua em dia de eleições para exercer um dever cívico como o de votar... Não sei o que pense, não sei o que diga. Entre uns e outros que venha o diabo e escolha.
O mundo até parecia que ia acabar nas próximas horas, mas não. O que verdadeiramente ia acabar, eram as promoções do grupo JM e algumas dezenas de euros nas carteiras dos consumidores enlouquecidos.
A corrida cega aos hiper; a prontidão com que o povo diz "Amen" aos senhores do dinheiro; a pressa de gastar dinheiro; a insconciência das compras desnecessárias; as filas, o tempo de espera e a paciência; as zaragatas no meio das lojas e tudo aquilo que os telejornais noticiaram hoje, fizeram-me, pela primeira vez na vida, sentir vergonha de ser portuguesa.
Impressionada com a ignorância e falta de horizontes do meu povo, pensei:
ResponderEliminar-“Povo povo eu te pertenço, MAS A MINHA VIDA NÃO”!
Os fregueses venderam a memória da humanidade - que devia ser celebrada - por pouco mais de 50€...
ResponderEliminarfiz link, na página FB do meu bairro
ResponderEliminarhttp://www.facebook.com/groups/259497843474/10150870367283475/
Subscrevo.
ResponderEliminarÉ indecente, nauseante, a falta de civismo do nosso povo.
De civismo e de bom senso e pensamento lógico e racional.
Somos um país intelectualmente embrutecido, prenhe de mentecaptos e labregos mentais.
Partilhei e divulguei.
J A Baptista