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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Demagogia:será uma variante da retórica para tentar enganar os tolos?

A maioria dos nossos políticos (e outros, apadrinhados por estes) são verdadeiros especialistas em DEMAGOGIA.
A demagogia é uma palavra de origem grega que significa "a arte de conduzir o povo" (Wikipédia). Porém, o conceito desta arte de conduzir o povo sofreu ao longo do Tempo, uma evolução semântica. O demagogo era considerado na Grécia antiga, o chefe ou condutor do povo, sem que houvesse qualquer sentido pejorativo associado à palavra.
Com a chegada de novos líderes como Platão e Aristóteles, o demagogo passou a utilizar a lisonja e os artifícios oratórios para impressionar e enganar o povo.
Estamos a falar da Antiguidade clássica, uns bons anos Antes da era Cristã, e, julgo que o conceito de demagogo como "aquele que diz ou propõe algo que não pode ser posto em prática, apenas para obter benefício ou compensação" (Wikipédia), ganhou raízes profundas ao longo dos tempos, na maioria dos chefes e condutores dos povos.
A demagogia está intimamente ligada à política e a prova de que temos tido grandes demagogos a (des)governar este país, está à vista de todos.
O dia 5 de Junho poderá ser um dia histórico se todos contribuirmos para isso. É pois, necessário e urgente, correr com as demagogias instaladas e demais demagogos que são, desde há muito, os principais responsáveis pelo estado actual do país.

Termino com a Lena d'Água que cantava este "hino" anti demagogia, corria o ano de 1982.
Mais uma vez, o passado na vanguarda do presente.


        DEMAGOGIA - letra e música de Luis Pedro Fonseca

Dão nas vistas em qualquer lugar
Jogando com as palavras como ninguém
Sabem como hão-de contornar
As mais directas perguntas

Aproveitam todo o espaço
Que lhes oferecem na rádio e nos jornais
E falam com desembaraço
Como se fossem formados em falar demais

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira

P’ra levar a água ao seu moinho
Têm nas mãos uma lata descomunal
Prometem muito pão e vinho
Quando abre a caça eleitoral

Desde que se vêem no poleiro
São atacados de amnésia total
Desde o último até ao primeiro
Vão-se curar em banquetes, numa social

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira







domingo, 10 de abril de 2011

"Ma liberté de penser" por Florent PagnY a proprósito da chegada do FMY


É a notícia do dia: o FMI, está aquI, já na Terça-feira. Esta gente não dorme em serviço, mesmo!! E como diz o povo, seja o que Deus quiser.
Termino esta breve mensagem com a letra de uma música perfeitamente adaptada à realidade actual. Eles podem levar tudo mas nunca a liberdade do nosso pensamento.


 Ma liberté de penser (Florent Pagny)


Quitte à tout prendre prenez mes gosses et la télé
Ma brosse à dent mon revolver la voiture ça c'est déjà fait
Avec les interdits bancaires prenez ma femme, le canapé
Le micro onde, le frigidaire
Et même jusqu'à ma vie privée
De toute façon à découvert
Je peux bien vendre mon âme au diable
Avec lui on peut s'arranger
Puisque ici tout est négociable, mais vous n'aurez pas
Ma liberté de penser

______


Prenez mon lit, les disques d'or, ma bonne humeur
Les petites cuillères, tout ce qu'à vos yeux a de la valeur
Et dont je n'ai plus rien à faire, quitte à tout prendre n'oubliez pas
Le shit planqué sous l'étagère
Tout ce qui est beau et compte pour moi
J' préfère que ça parte à l'Abbé Pierre
J' peux donner mon corps à la science
S' il y'a quelque chose à prélever
Et que ça vous donne bonne conscience, mais vous n'aurez pas
Ma liberté de penser
Ma liberté de penser
______

J' peux vider mes poches sur la table
Ca fait longtemps qu'elles sont trouées
Baisser mon froc j'en suis capable, mais vous n'aurez pas
Ma liberté de penser
______

Quitte à tout prendre et tout solder
Pour que vos petites affaires s'arrangent
J' prends juste mon pyjama rayé
Et je vous fais cadeau des oranges
Vous pouvez même bien tout garder
J'emporterai rien en enfer
Quitte à tout prendre j' préfère y' aller
Si le paradis vous est offert
Je peux bien vendre mon âme au diable
Avec lui on peut s'arranger
Puisque ici tout est négociable, mais vous n'aurez pas
Non vous n'aurez pas
Ma liberté de penser
Ma liberté de penser

domingo, 20 de março de 2011

Léo Ferré - "C'est le Printemps", mes amis!

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, em 2011, o equinócio (dia igual à noite) da Primavera ocorre no dia 20 de Março às 23h21m. 
A estação da luz, das cores, dos cheiros, das flores e do chilrear dos passarinhos, prolonga-se por 92.79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 18h21m. 
E mais palavras para quê?! O Tempo, este inseparável e intolerante companheiro da humanidade, passa por nós a correr, e, não tarda, já é Verão outra vez!
 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Don't Go"... fiquem para ouvir - Sugestão musical

A banda francesa Nouvelle Vague, inspirada no movimento artístico do cinema francês dos anos 60 com o mesmo nome, especializou-se na reedição (covers) de músicas pertencentes a vários estilos músicais dos anos 80 (punk, pop, rock...).
As versões produzidas pelos Nouvelle Vague têm um estilo inconfundível, onde a  fonte da inspiração continua a ser, a da Bossa Nova. O certo é, que as suas melodias têm feito a delícia de muitos ouvidos por esse mundo fora.
Gostos são gostos, como é óbvio, mas eu gosto especialmente desta...
Se querem sair desta mensagem, Don't Go, sem ouvir primeiro esta música.
Bom fim-de-semana.


( Para compararem as sonoridades, deixo-vos com os Yazoo e o seu "Don't Go", um sucesso dos anos 80 que nunca fez parte dos meus gostos musicais ) 

domingo, 17 de outubro de 2010

Diz-me que música ouves e eu te direi quem és

Eu não aprecio mesmo nada música metálica, no entanto, gostei da imagem sobre a "anatomia do metaleiro" e do artigo que tece algumas considerações interessantes sobre "Os estereótipos e a música".
Aquilo que vou escrever a seguir, é da minha inteira responsabilidade, daí que, se melindrar algum metaleiro, já sei que corro o risco de ficar com a folha de serviço feita, em três TEMPOS.
Raios... mas é que o diabo da música deles é, simplesmente horrível!!! Aliás, eu considero aquilo, mais um conjunto de sons ruidosos e histéricos do que música propriamente dita. Mas já se sabe; gostos não se discutem e, como eu sei que nestas coisas, é sempre bom provar o que se diz, escolhi uma música ao acaso para vos mostrar, o nível de poluição sonora da dita música metálica.
Eu cá, só consegui ouvir os primeiros segundos.

Este artigo da Blitz vem ilustrado com esta brincadeira gráfica. Após a sua leitura, veio-me à cabeça esta frase: diz-me que música ouves e eu te direi quem és. 
Seria tudo muito mais simples nesta vida se, conhecêssemos as pessoas só pelo tipo de música que ouvem...



Os estereótipos e a música
Algo que se nota muito na nossa sociedade e especialmente aqui no fórum são os estereótipos que se criam consoante o tipo de música que uma pessoa ouve. Quem ouve pop não merece viver, quem houve rock é bué cool .
O que não deixa de ser engraçado. Imagino um encontro: duas pessoas chegam ao seu destino e trocam os seus Ipods, mp3, whatever e assim se deixam conhecer. A música é quem vai decidir de são aborrecidos, atraentes, inteligentes, nerds, etc. 
Um exemplo um pouco radical admito. Mas a questão dos estereótipos e a música estarem relacionados todos nós sabemos que é algo óbvio. E assim o diz também uma pesquisa elaborada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
O estudo confirmou que as pessoas fazem suposições sobre a personalidade e valores dos outros com base nas suas preferências musicais. Aqueles que gostam de música clássica são vistos como feios e tediosos, enquanto os roqueiros são considerados emocionalmente instáveis, e os fãs de pop são vistos como pessoas "genéricas".
Jason Rentfrow, autor do estudo, afirma que examinar a lista de músicas de uma pessoa pode reforçar estereótipos e até mesmo preconceitos sociais. De acordo com Rentfrow, "a pesquisa sugere que, mesmo quando as nossas suposições não são correctas, temos uma impressão muito forte quando perguntamos a uma pessoa que tipo de música ela gosta", diz.
Os participantes da pesquisa responderam sobre o que achavam a respeito de seis tipos de géneros musicais: rock, pop, clássica, jazz, rap e electrónica. Os fãs de jazz receberam as considerações mais positivas: foram descritos como imaginativos, liberais, amigáveis e extrovertidos. Os que preferem a música clássica foram percebidos como quietos, amigáveis, responsáveis e inteligentes, mas também pouco atraentes e tediosos.
Aqueles que gostam de rock são considerados rebeldes, irresponsáveis e emocionalmente instáveis, enquanto os fãs de pop são vistos como convencionais e calmos, mas também pouco inteligentes. Já quem gosta de rap é visto como atlético e mais hostil do que os outros fãs de música. Os amantes da música eletrónica, por sua vez, são considerados um pouco neuróticos.

Depois disto fiquei com uma crise de personalidade, who the fuck I am? Eclética digo eu.
Artigo escrito por Rockabilly80 Domingo 10, às 5:11       Fonte: BLITZ

E uma vez que o assunto é música...
Uma música francesa dos anos 70. Quem se lembra desta? (clique para ver)
Big Bazar, uma banda liderada naquele TEMPO por Michel Fugain (apesar dos seus 60 e tais anos, permanece  bem conversado, diga-se de passagem) que continua a cantar assim:
                                           Ça dure un jour (ao minuto 13.07) 
                                                            Ça dure un jour
Ça dure cent jours
Jamais ça ne dure toujours
Ça dure un temps
Un certain temps
Jamais ça ne dure longtemps