quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Falar nas costas dos outros" e outras ironias vertebrais

O povo lá terá a sua razão quando decide tornar frases como esta, em verdadeiras máximas.
"Falar nas costas dos outros", pode ter algum sentido pejorativo porque, a esta expressão, se associa muitas vezes, a ideia de que duas pessoas estão a falar de uma terceira, eventualmente, "coisas" menos agradáveis.
E nós sabemos bem que falar (sobretudo mal) dos outros é coisa feia, ainda por cima, nas suas costas.
Portanto; o melhor a fazer nestas situações é, dizermos directamente, cara a cara e sem rodeios o que tem de ser dito porque, mesmo tendo  "as costas largas" nem sempre aguentamos tudo.


Encontrei também, por mero acaso, este artigo que me mereceu a maior "consideração". Não pelo Pedro Santana Lopes, como é óbvio, mas pelo facto do autor do texto usar a coluna vertebral do dito, para criticar ironizando, as suas (e também as de outros) posições políticas.
Querem saber onde foi parar a coluna vertebral do Santana Lopes? Leiam! Vale a pena.



NOTA) Fiquei admirada com as visitas durante estes dois dias. Imaginei que, vir para aqui escrever sobre a coluna vertebral ao longo de uma semana, espantaria qualquer um deste blogue mas... parece-me que isso não aconteceu.
Só posso agradecer a quem tornou possível uma eventual divulgação deste espaço e agradecer também, aos meus caríssimos e habituais leitores/seguidores.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Portugal assinala a semana de sensibilização para a coluna vertebral

(foto Google) ...porque a nossa coluna é preciosa

Começa hoje e até ao próximo dia 16 de Outubro, a semana dedicada à coluna vertebral.
Uma iniciativa inserida no âmbito de uma campanha nacional  "olhe pelas suas costas" (título com link) que visa alertar e sensibilizar a população para os problemas de saúde, causados por esta importante estrutura óssea, nem sempre tratada com o devido cuidado por todos nós.
Desta forma e à semelhança do que aconteceu, aqui, com outro assunto há uns meses atrás (o 25 de Abril de 2010), as mensagens inseridas neste espaço, ao longo desta semana, estarão de alguma forma relacionadas com este tema.
Chamo a atenção para a eventualidade de alguns artigos, não estarem actualizados no TEMPO, contudo, a informação neles contidos, continuarão válidos e actuais (penso eu). É o caso deste, com a data de 2009:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=35955&op=all

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Arte infantil

Ainda a propósito do Dia Mundial do Professor, tentar compreender o que vai na cabeça de um menino de 7/8 anos, é, e, será sempre, uma tarefa impossível.
A "noção do corpo" está representada nesta obra de arte em miniatura, embora o autor da dita, lhe tenha dado um toque pessoal, como aliás, qualquer artista que se preze. A originalidade acima de tudo!
Neste caso; e, porque a vontade, por vezes, é mais para chorar do que para rir, tendo em conta o grupo de "diabinhos" que põe a cabeça de qualquer profissional desta área "em água", todos os dias; não pude deixar de rir com este boneco de plasticina e o nome que o seu autor segredava ao colega do lado. Para boa ouvinte uma fotografia bastou.

"O boneco das mamas grandes"!!!! Meus caros... palavras... para quê?!

domingo, 3 de outubro de 2010

O novo Mercedes do Governo em troca da velha carroça do meu avô

Pronto! Eu prometo que só volto a escrever "posts" daqui a uns dias mas, deixem-me ser mazinha só mais esta vez.
A notícia deste fim de semana relativamente à aquisição de uma bomba de quatro rodas chamada "Mercedes S450 CDI", no valor de 141 000€, passava-me ao lado, não fosse o facto de sentir que este carro, também é meu porque, foi comprado com os impostos que eu pago, fruto do meu trabalho.
Anda o pessoal a contar tostões (cêntimos), tiram-nos não sei quantos por cento do salário para estes "gajos" andarem a comprar carros topo de gama?!... E para quê?! Só para receberem as altas individualidades! Ainda se fosse, para viajarem em alta velocidade para bem longe e nunca mais aparecerem por cá, ainda se justificava esta compra.

Ao Sócrates & Companhia Lda, proponho o seguinte:

Que tal uma carroça conduzida por um burro?!... É romântico, é mais económico, tem tracção às quatro patas, é descapotável e tem uma vantagem, pois, sendo um meio de transporte ecológico, não polui o meio ambiente. 
E, se porventura,  provocar alguma espécie de "poluição", só tem que mandar limpar e aproveitar o produto dessa "poluição" para fazer estrume (é um excelente fertilizante). Poderá posteriormente, mandar aplicar esta oferta promocional do animal em questão, como adubo, por aí, nos jardins da residência oficial de V. Exª .
Em troca, devolve o Mercedes S450 CDI e repõe os 141 000€  nos cofres do Estado, porque caso não saiba, as altas individualidades estão-se nas tintas para a marca do carro que as transporta.
Só em Portugal, é que existe esta mania de mostrar BMW e MERCEDES. Olhe lá... os franceses?!... Apesar de serem governados por outro asno... só utilizam Renault's, Peugeot's ou Citroën's, pah!
E pronto, se um dia ficar desempregada, já sabem a razão...


sábado, 2 de outubro de 2010

Lápis de cor

São cada vez mais as atitudes tomadas pelas crianças que me deixam boquiaberta e sem saber o que pensar.
É um facto constatado e mais do que evidente de que, o material escolar, nas mãos dos meninos e das meninas do século XXI, é um mero e insignificante "apetrecho", um material ultra descartável que ao mínimo defeito (a maioria das vezes nem precisa de ter) é "renegado" e posto de lado como se, de uma doença contagiosa se tratasse.

Antigamente, um lápis de carvão daria para muitas cópias, ditados e inúmeras contas. Lápis de cor, seria possivelmente um material precioso e raro para muitos de nós.
O meu TEMPO não será porventura, o mesmo de alguns dos meus caros leitores, mas mesmo assim, não me lembro de ter tido abundância no que toca ao  material escolar.
Lembro-me, por exemplo, de alguém me ter
oferecido um estojo com muitas canetas de feltro; um presente invulgar para aquela época, oferecido por um familiar que vivia no estrangeiro. Aquelas cores todas, tão bonitas... deixava-as ficar em casa e acho que mal as usava com pena de as gastar. Aos 7/8 anos, era assim a minha mentalidade...

Presentemente, salvo raras excepções, não há material que dure mais do que umas semanas nas mãos destas crianças, pois, o lema desta gente mais pequena é "estragar porque os pais compram outro".
Ontem, posso afirmar que me senti "chocada" ao apanhar em flagrante, uma criança com 7 anos, deitando para o caixote do lixo com  toda a naturalidade, os seus lápis de cor, uns mais pequenos e outros completamente novos!!!
Não estive com meias medidas.
Logo ali, responsabilizei o menino pelo seu gesto, dizendo-lhe que o mínimo a fazer, se não quisesse os lápis, seria dar a um colega que não tivesse; contei-lhe que, havia muitos meninos, no mundo, sem possibilidades para frequentar a escola e muitos, nem lápis de cor tinham para desenhar ou pintar como ele; por isso, não estava correcto deitar no lixo, uma coisa nova que faria falta a alguns, e, faria decerto, a alegria de outros tantos.
Perante o embaraço da criança, perguntei-lhe a razão daquela atitude. Saiu-se com esta resposta:
- Então... não quero estes... porque eu tenho aqui outros novos e estes...alguns já "tão" muito pequenos!"

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quanto TEMPO dura uma sobremesa de bolacha na minha casa?

Eis uma pergunta muito fácil de responder. Um doce na minha casa dura muito, muito pouco tempo!
Não estivesse eu, perante algo sólido e consistente e diria que é aquele tipo de comida que se evapora sem darmos por ela.
Na minha casa, existem dois "glutões" que devoram aquilo que lhes convém num abrir e fechar de olhos; por isso, ontem, Domingo,  fiz questão de acompanhar a saga de um doce de natas com bolacha Maria e pêssego em lata. Uma receita simples,  nada que um homem ou uma mulher sem experiência na arte da culinária não consiga fazer.
Este doce é tão bom que, nem há necessidade de chamarmos o "Ambrósio" para satisfazer o desejo de requinte a qualquer senhora (ou senhor). Qualquer Ferrero Rocher fica descalço ao pé desta iguaria. Contudo, deixo o aviso: não é uma guloseima adequada para quem segue escrupulosamente uma dieta. Mas convenhamos... "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe".

Nunca percebi muito bem, esta combinação fatal entre as natas e o facto de quase todas as sobremesas com este ingrediente, terem de levar com a bendita da bolacha Maria por cima, por baixo e sei lá mais por onde.
Bem... vamos lá então, começar pelas bolachas da marca "Maria"; sempre! Qualquer tentativa com outra bolacha que não seja "Maria", poderá não garantir o sabor desejado e o resultado esperado.


   O aspecto final é mais ou menos isto ...


Passado 1h30m (nem deram TEMPO para a "iguaria" solidificar), a minha sobremesa já estava assim...


Passados 3 horas (nem tanto), o aspecto do doce já era!


E em menos de meia hora, comi o resto e lavei o prato.
A cozinheira tem sempre a última palavra, neste caso, a última colherada.


Fica o prato vazio até se encher novamente com outra receita de doce de natas com bolacha Maria e, para acabar definitivamente com qualquer dieta, junte-se uma boa lata de leite condensado!!!...

Uma boa semana para todos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Mosquito é vítima de assédio sexual por parte de melga

Neste preciso momento está uma melga pousada sobre o monitor do meu computador. 
Este insecto chatérrimo, sobretudo a partir de certa e determinada hora da noite, ataca sempre quando o ser humano está mais indefeso. Mas, a melga, hoje, servir-me-á de inspiração para esta
mensagem: a importância de um título, seja ele, na blogosfera, seja noutro espaço comunicativo
Aposto que os meus amigos ficaram de olhos mais abertos do que o habitual, quiçá, à espera de uma história mais ousada, quando se depararam com este título sem pés nem cabeça, inventado por mim.
Acredito, por isso, que tenham clicado aqui, para ler algo que na realidade não existe. 
Enganei-vos a todos!... Jamais melga alguma fará tamanha maldade a um mosquito e lamento ter-vos decepcionado. 
No fundo, esta pequena brincadeira, serve para ilustrar uma constatação de todos os dias: o sensacionalismo dos títulos que "pululam" nos mais variados meios de comunicação.
Não generalizando, é claro, há títulos que servem apenas para chamar a atenção, conduzindo-nos depois, a textos informativos desprovidos de qualquer interesse e vazios de conteúdo, como este.
Bom fim-de-semana para todos.