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quarta-feira, 14 de março de 2012

Volto na Primavera

Quando eu voltar, as flores brancas da ameixoeira terão largado suas pétalas brancas e o chão cobrir-se-á de um belo manto branco. O tempo terá passado e largado suas horas, minutos e segundos pelos dias já em adiantado estado de crescimento ... Um lagarto escondido algures, há-de regressar e "espraiar-se" ao sol no estore da minha janela. A rola continuará o seu arrulhar no meio da folhagem do cipreste e o rouxinol voltará a cantar, lá para Abril ou Maio.
O ciclo da natureza é o ciclo da nossa vida.
Por alguma razão se diz, a quadragésima sexta Primavera já cá canta!
Por aqui me fico.Voltarei na Primavera de cara lavada.

terça-feira, 13 de março de 2012

Simon's cat - O gato que queria lixar a vida do seu dono

Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. 
Se um gato infernizar a vida do seu dono (ou dona) quando este estiver em plena actividade... computacional; isso não é maldade do felino. Não é!... Os gatos até são nossos amigos. Às vezes.
Os actos tresloucados destes animais para com a indiferença humana, especialmente para com aqueles que têm a nobre função de os tratar com afecto e comida, costumam enquadrar-se num vasto conjunto de teorias a que alguém (eu) denominou por: "ou me dás atenção ou lixo-te a vida e o PC!" (ver vídeo).
Portanto já sabem; quem não presta a devida atenção ao seu gato de estimação está sujeito no final, à demonstração prática desta teoria.
Smiley

terça-feira, 6 de março de 2012

Relógios...medievais

Agradeço a amabilidade das pessoas que me apresentaram  o "Orloj", o famoso relógio astronómico medieval, exposto na fachada principal da Catedral de Praga (República Checa).
(Mais informação aqui)
Através deste belíssimo relógio, acabei por descobrir algumas obras de arte no que toca a representação e contagem do Tempo...
Voltando à República Checa, em Olomouc, existe um outro relógio astronómico que faz as delícias dos turistas.
Este, porém, já não está conforme o original (uma pena!).
Sofreu vários restauros e remodelações ao longo da sua existência. Os bombardeamentos alemães durante a guerra causaram-lhe a destruição parcial mas as ideologias políticas vigentes à época encarregaram-se do resto.
Personagens como operários ou trabalhadores do campo passaram a substituir as antigas figuras barrocas. Mesmo assim, não deixa de ser um relógio surpreendente.
Um dia, quem sabe, vou poder ver um deles ...

segunda-feira, 5 de março de 2012

Não importa a quantidade mas sim a qualidade do tempo que queremos ter

Ao encontrar, por mero acaso, este vídeo sobre o valor e a importância do Tempo no tempo individual de cada um, chego a esta fatídica conclusão: é comum, as pessoas começarem a valorizar o Tempo, os outros e elas próprias, a partir do momento em que um azar ou uma desgraça lhes bate à porta.

                                          (imagem retirada do Google)

Creio que esta, é mais uma afirmação minha sem qualquer novidade. Alterações como estas, são reveladoras de que o Tempo é, no fim de contas, muito mais importante do que nós pensamos, e, no entanto, pensamos muito pouco nisso. 

 
Este vídeo foi inspirado neste.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Os seres vivos nascem, crescem, alimentam-se, reproduzem-se e descansam bastante

O relogio.de.corda saiu à rua - um intervalo para desanuviar da burocracia - e registou para a posteridade como vão os seres vivos que coabitam pacificamente este seu espaço habitacional. Pelos vistos, vão muito bem. Melhor do que muitos de nós; pois não há crise nem trabalho que os aflija...
Viva o crescimento e o descanso, deles!

segunda-feira, 28 de março de 2011

"Quanto Tempo levaria para varrer o mundo?"

                                                   (Foto Google)
Esta estranha pergunta, encontrava-se há dias nas estatísticas do quantotempotemotempo.blogspot.com. Não sei precisar de onde veio, embora desconfie que tenha vindo do nosso país irmão, o Brasil. Independentemente do lugar de onde possa ter vindo, a invulgaridade dos termos a pesquisar não me deixou indiferente.
Pensando bem na questão "Quanto Tempo levaria para varrer o mundo?", confesso que até tem uma certa piada. Que raio de pergunta mais estranha! Varrer o mundo!...
Smiley
Querer saber quanto tempo tem o Tempo, já me parece uma pergunta de difícil resposta; haver alguém a questionar "quanto tempo levaria a varrer o mundo?", parece-me algo completamente surreal e impossível, por mais que os habitantes do planeta andassem todos, de vassoura na mão, dia e noite.
Aliás, eu concordo que o mundo até precisa de uma "limpeza" a vários níveis, mas...varrer o mundo?!
Para o caso dessa pessoa não ter desistido da pesquisa e se porventura, a dita, remeter novamente para este blogue, gostaria de deixar umas palavrinhas à (ao) suposta (o) interessada (o) nesta varridela à escala mundial; desista!!!! Varrer o mundo deve dar uma trabalheira dos diabos! Mais; provavelmente a intenção seria mesmo, a de "varrer" muita porcaria que vai por este mundo fora... Porém, se acaso for esta a intenção, parece-me que existem outras formas de o fazer sem ser à "vassourada".
Termino, colocando esta cibernética e estranha questão à consideração dos leitores deste "passatempo".
"Quanto tempo levaria para varrer o mundo?", Digam-me lá, meus senhores e minhas senhoras de vossa justiça.
Com ou sem vassoura, uma boa semana para todos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

E se o Tempo estiver com as horas, os dias contados?...

E se o Tempo estiver com os dias contados? E se o Tempo estiver de abalada? ... E se o Tempo estiver com o tempo contado? (não se perde nada, penso eu...)
É incrível, pensar na rapidez com que se elimina todo o conteúdo de um "passatempo" blogosférico, através de um simples clique.
Um segundo; basta apenas um segundo para apagarmos a escrita de meses: textos com mais ou menos inspiração, textos pequenos, textos grandes, textos sem pés nem cabeça, textos de corpo inteiro, textos engraçados, textos tristes, textos dos outros, textos de indignação, textos com dedicação... tantos.
Este texto por exemplo?! Não sei defini-lo, mas também... pouco importa.
Bom fim-de-semama, ao som da música dos anos 60 (NO TIME - The Guess Who, 1969)



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"LIVRO MEU MUITO AMADO" - Livro de leitura da segunda classe

Há pensamentos que nos passam pela cabeça, aparentemente, sem qualquer lógica.
Todos os dias, quase que travo uma batalha com a minha consciência para saber, se o dia me correu bem ou mal, se fiz ou não fiz o que devia, se podia ter feito isto ou aquilo de outra forma... Ao fim de um dia, é a frustração que tantas vezes, toma conta de nós porque não conseguimos obter os resultados que desejaríamos, porque o trabalho rendeu pouco, porque não se conseguiu dar a matéria planeada... porque...
Mas depois, lembro-me que não estou a lidar com máquinas, com números ou estatísticas; é necessário "fazer uma aterragem à superfície" e pensar novamente que estou a lidar com gente, com seres humanos em miniatura que precisam de TEMPO para chegarem onde nós adultos, queremos. A eles, falta-lhes muitas vezes, a ambição e a mim, a paciência.
Dou por mim, então, a pensar... stressar com os insucessos dos outros não ajuda em nada e sigo em frente, pensando no caminho que há para percorrer com insistência, com paciência e com esperança  porque, alguma vez aquela criança com mais dificuldade, há-de conseguir ler e escrever, interpretar, contar, raciocinar ou perceber que uma dezena é o mesmo que ter 10 berlindes e que um professor deseja apenas o sucesso educativo dos seus alunos.
Um dos pensamentos que tem passado pela minha cabeça ultimamente e para o qual não consigo ter resposta, é este: como é que eu aprendi a ler e a escrever?!?? Gostava de me lembrar disto e não consigo.

A única certeza que eu tenho, é que foi diferente dos métodos actuais.
Será que me obrigaram primeiro a conhecer todas as letras do alfabeto, escrevê-las, juntá-las para formar sílabas, depois palavras e ler assim de uma "revoada" tudo o que me aparecesse pela frente?!

Guardei o meu livro de leitura da 1ª classe e quando olho para ele, lembro-me dos textos enormes que líamos ao longo do ano, o que me leva a crer que, no primeiro trimestre, um aluno com um percurso normal de aprendizagem, já saberia ler qualquer texto.
Por mais estranho que pareça, o meu livro de leitura até era da 2ª classe (não sei se era uma prática recorrente na época) mas, comparando os manuais do século XXI com este livro de leitura ... não têm rigorosamente nada a ver!
Aos olhos das metodologias actuais e da pedagogia moderna, este livro do antigo regime, chumbaria certamente numa qualquer comissão de avaliação na matéria. Contudo, era o que existia naquele TEMPO e, estamos a falar de 1974 em que, muitos dos textos remetiam para a doutrina política vigente e o país era o que era.
Recordar é viver, por isso, deixo-vos uma pequena amostra do meu livro de leitura da 2ª classe que custou naquela época, 22 escudos e 50 centavos. Era um livro sem graça, pouco atractivo se o compararmos aos actuais, que são coloridos, apelativos e cheios de "nove horas". Mesmo assim, não parecem apelar o suficiente, a atenção e o interesse das nossas crianças ... Vá lá uma pessoa perceber isto!







domingo, 3 de outubro de 2010

O novo Mercedes do Governo em troca da velha carroça do meu avô

Pronto! Eu prometo que só volto a escrever "posts" daqui a uns dias mas, deixem-me ser mazinha só mais esta vez.
A notícia deste fim de semana relativamente à aquisição de uma bomba de quatro rodas chamada "Mercedes S450 CDI", no valor de 141 000€, passava-me ao lado, não fosse o facto de sentir que este carro, também é meu porque, foi comprado com os impostos que eu pago, fruto do meu trabalho.
Anda o pessoal a contar tostões (cêntimos), tiram-nos não sei quantos por cento do salário para estes "gajos" andarem a comprar carros topo de gama?!... E para quê?! Só para receberem as altas individualidades! Ainda se fosse, para viajarem em alta velocidade para bem longe e nunca mais aparecerem por cá, ainda se justificava esta compra.

Ao Sócrates & Companhia Lda, proponho o seguinte:

Que tal uma carroça conduzida por um burro?!... É romântico, é mais económico, tem tracção às quatro patas, é descapotável e tem uma vantagem, pois, sendo um meio de transporte ecológico, não polui o meio ambiente. 
E, se porventura,  provocar alguma espécie de "poluição", só tem que mandar limpar e aproveitar o produto dessa "poluição" para fazer estrume (é um excelente fertilizante). Poderá posteriormente, mandar aplicar esta oferta promocional do animal em questão, como adubo, por aí, nos jardins da residência oficial de V. Exª .
Em troca, devolve o Mercedes S450 CDI e repõe os 141 000€  nos cofres do Estado, porque caso não saiba, as altas individualidades estão-se nas tintas para a marca do carro que as transporta.
Só em Portugal, é que existe esta mania de mostrar BMW e MERCEDES. Olhe lá... os franceses?!... Apesar de serem governados por outro asno... só utilizam Renault's, Peugeot's ou Citroën's, pah!
E pronto, se um dia ficar desempregada, já sabem a razão...


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Do you blog me?

Do you blog me? 

Li algures que a crescente utilização dos blogues por parte de uma certa faixa etária (adulta) está a aumentar, em detrimento de outras mais jovens, que parecem mais arredados desta nova forma de expressão por via digital.
Perguntarão algumas pessoas: "para que serve um blogue?..." Ou ainda: "Como consegue alguém arranjar tempo e paciência para isto?"
Eu não sei. Talvez dê razão a quem um dia lhe chamou "passatempo". Um blogue é realmente uma forma de passar o TEMPO, como qualquer outra. 
Uma coisa eu sei. É inegável o gosto que a grande maioria dos "bloggers" tem pela escrita (fotografia ou música, por exemplo).

Quanto ao conteúdo destes ditos passatempos virtuais, restam poucas dúvidas. Salvo raras excepções, todos eles conseguem transmitir de uma forma ou de outra, marcas pessoais de quem os "sustenta"/administra.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ir a Marte e voltar, um dia quem sabe...



                                            (imagem Google)

O calor traz-me à mente conversas sobre água; sem dúvida um bom tema para refrescar as ideias neste TEMPO quente. E a propósito de água... se ela existe em Marte, não dou muitos anos para que se torne fonte de cobiça e de toda a espécie de interesses económicos por parte de certos humanos.

Enquanto o cidadão comum vive o seu dia a dia preocupado com a vida, o trabalho, as contas, etc, etc, os cientistas norte-americanos continuam numa incessante procura pela descoberta de vestígios da famosa molécula de água H2O.


Reza a história imaginária de determinadas cabeças hipercriativas que do planeta Marte, vêm os marcianos, seres conotados com a cor verde, que na realidade, nunca, nem ninguém, conseguiu comprovar a sua existência e, muito menos, a sua cor. 

Por isso, eu também me achei no direito de inventar o meu marciano! Num ápice, saiu-me este... Não lhe dei cor... mas quis que tivesse um ar simpático, rechonchudo e com um aspecto um tanto ou quanto infantil. (provavelmente, o meu desenho fará lembrar um porquinho mas não faz mal...)
                                                                                                                    

Quem sabe então, se no 4º planeta a contar do Sol, não teria por lá habitado uma espécie "humanoíde" parecida connosco (ou nós parecidos com ela)?!... 

Consta que Marte tem semelhanças com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre, tem quatro estações como nós, planícies, antigos leitos de rios secos... Recentemente, descobriram um lago gelado (a informação é da Wikipédia), indicando que, se não houve vida para aqueles lados, existe por estas bandas, quem lhe queira arranjar uma, à viva força; daí, eu compreender a trabalheira toda da comunidade científica, na descoberta dessa substância essencial à vida, a água. 
Mas, todo este interesse, para mim, traz "água no bico". Ora... dando largas à nossa imaginação, pensem lá comigo... Os cientistas que fazem muita questão nesta descoberta, têm também uma intenção mais secreta: deixarem o caminho livre a alguns terráqueos mais ousados para fazerem depois, a exploração económica do planeta Marte, transferirem para aí uma boa parte da Humanidade e fazerem por lá, mais ou menos o mesmo, que fizeram por cá!

Eu, pessoalmente, sou contra uma possível exploração económica de um novo planeta feita à imagem e semelhança do planeta Terra. Se é para mudar alguma coisa e mudar gente para um planeta novo, acho que deveria haver alguma inovação, não sei bem o quê, mas teria de haver algo muito inovador, mesmo.

Se acaso, existir por lá alguma forma de vida, ou eventualmente algum marciano, gostaria que estes habitantes
ensinassem os terráqueos a viverem sem telemóveis, sem dinheiro, sem computadores, sem net, sem televisões, sem jornais, sem automóveis (ou outros meios de transporte) e por aí adiante.

Para terminar, perguntas pertinentes (ou não): Conseguiriam os terráqueos sobreviver (muito tempo) sem alguns "vícios" próprios da sua civilização? Melhor; a falta destes "vícios" civilizacionais, iria ou não, levar os ditos, à loucura?

A falta destes tais "vícios" característicos da civilização, poderia conduzir a uma mudança de hábitos de vida mais saudáveis, por isso, seria uma questão dos terráqueos levarem  o seu TEMPO até se habituarem.
Acho que encontrariam outras formas de coexistência e de vida em sociedade, igualmente interessantes. Digo eu...