quarta-feira, 25 de abril de 2012

As vias rápidas do desenvolvimento (?)

Trinta e oito anos depois, este país está, aparentemente, mais desenvolvido; um desenvolvimento calculado em quilómetros de auto-estradas, claro está.
Portugal tem uma rede rodoviária (de AE's, IP's, IC's) de fazer inveja aos restantes países da Europa. "Somos" assim. Sempre "fomos" assim. Construíram-se "mundos e fundos" para depois acabarem "às moscas". 
Há dias, numa reportagem de televisão sobre o asssunto, ouviu-se a expressão "auto-estradas fantasmas". Afinal, tantos quilómetros de vias rápidas e não haver quem queira circular nelas, é deveras fantasmagórico. É como ter um Mercedes topo de gama fechado numa garagem e não poder andar nele, porque afinal o carro até é bom, vistoso e tal, mas consome que se farta.

Assisti ao nascimento e ao crescimento do troço desta via rápida que passa a poucos quilómetros do local onde me encontro.


O IC9 desfigurou paisagens, deitou abaixo casas que me habituei a ver ao longo dos anos, criou o caos nas estradas municipais, obrigou os residentes a grandes desvios, mas a obra aqui está!


Faça chuva ou faça sol, num sábado de nevoeiro, ultimam-se os preparativos para a abertura deste troço do IC9, previsto para 15 de Maio.
Sem pompa nem circunstância não terá honras de inaugurações como noutros tempos, mas...

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